Eu não brinquei com Fofoletes na minha infância. E só me dei conta disso agora, depois de a Estrela lançar a coleção de Bebezinhas e apelar para o lado saudosista de quem teve Fofoletes ainda criança. O apelo da propaganda da nova série não foi pra mim, simplesmente porque, quando as primeiras Fofoletes foram lançadas no Brasil, pela Trol, eu já tinha 21 anos de idade.
Era 1978, eu tinha 21 anos de idade e estava ingressando na Universidade de Brasília; gostava de poesia, ouvia rock e ia a shows de MPB (porque shows de rock não aconteciam no Brasil). E, o que é ruim para uma colecionadora, não me lembro do momento em que comprei minhas primeiras Fofoletes, a verde-água e o palhacinho Pipoquinha, nem sei se comprei ou ganhei da minha mãe, que não está mais aqui para contar.
Minha irmã disse que mãe nenhuma daria bonequinha de presente pra filha adulta. Então, segundo ela, nós compramos nossas próprias Fofoletes, na Lobras, uma loja de departamentos que existiu até 1999. Ou seja, se a Trol lançou Fofoletes desde 1978 e fechou suas fábricas em 1990, a Lobras teve 12 anos para comercializar as pequeninas de olhinhos azuis e seus derivados (palhaços, Giseles e Minuches) e não chegou a vender Fofoletes da Estrela, que começaram a ser lançadas em 1999.
Das Fofoletes da Estrela eu me lembro, porque comprei para minhas filhas, desde a primeira coleção. As primeiras, de 1999, não sei se foram as 12 ou as seis, iguais à metade da coleção de 12. Prefiro achar que vieram juntas, ou primeiro seis, depois mais seis. Enfim, foi em uma loja Ri Happy do shopping Pátio Brasil. Ficavam em cima do balcão principal da loja, nas caixas-mostruário, e ali a gente pegava e se dirigia ao caixa para pagar. Escolhi as 12 caixinhas coloridas diante do olhar surpreso da vendedora. Sempre achei que não era costume a compra de uma coleção inteira, porque causava surpresa.
A partir daí, fui comprando as outras coleções, que achava por acaso, justo por sempre ter gostado de visitar lojas de brinquedos com minhas filhas. Em Brasília, as Fofoletes eram vendidas, além da Ri Happy, pela Cia Toy, Lojas Americanas e Carrefour, quando lançadas em ovos de Páscoa. Fui comprando todas as séries e nunca mais achei as da Trol à venda, até ter que procurar na internet por Fofoletes que sumiram do meu acervo. Foi quando descobri que elas se proliferaram pelo mundo e passei a enriquecer minha coleção com cores e modelos que ainda não conhecia.
Concluo, definitivamente, que não tenho saudades da infância por causa das Fofoletes. Meu amor por elas é um amor adulto mesmo, um presente que me dei indiretamente ao tentar presentear minhas filhas com as pequeninas.
Era 1978, eu tinha 21 anos de idade e estava ingressando na Universidade de Brasília; gostava de poesia, ouvia rock e ia a shows de MPB (porque shows de rock não aconteciam no Brasil). E, o que é ruim para uma colecionadora, não me lembro do momento em que comprei minhas primeiras Fofoletes, a verde-água e o palhacinho Pipoquinha, nem sei se comprei ou ganhei da minha mãe, que não está mais aqui para contar.
Minha irmã disse que mãe nenhuma daria bonequinha de presente pra filha adulta. Então, segundo ela, nós compramos nossas próprias Fofoletes, na Lobras, uma loja de departamentos que existiu até 1999. Ou seja, se a Trol lançou Fofoletes desde 1978 e fechou suas fábricas em 1990, a Lobras teve 12 anos para comercializar as pequeninas de olhinhos azuis e seus derivados (palhaços, Giseles e Minuches) e não chegou a vender Fofoletes da Estrela, que começaram a ser lançadas em 1999.
Das Fofoletes da Estrela eu me lembro, porque comprei para minhas filhas, desde a primeira coleção. As primeiras, de 1999, não sei se foram as 12 ou as seis, iguais à metade da coleção de 12. Prefiro achar que vieram juntas, ou primeiro seis, depois mais seis. Enfim, foi em uma loja Ri Happy do shopping Pátio Brasil. Ficavam em cima do balcão principal da loja, nas caixas-mostruário, e ali a gente pegava e se dirigia ao caixa para pagar. Escolhi as 12 caixinhas coloridas diante do olhar surpreso da vendedora. Sempre achei que não era costume a compra de uma coleção inteira, porque causava surpresa.
A partir daí, fui comprando as outras coleções, que achava por acaso, justo por sempre ter gostado de visitar lojas de brinquedos com minhas filhas. Em Brasília, as Fofoletes eram vendidas, além da Ri Happy, pela Cia Toy, Lojas Americanas e Carrefour, quando lançadas em ovos de Páscoa. Fui comprando todas as séries e nunca mais achei as da Trol à venda, até ter que procurar na internet por Fofoletes que sumiram do meu acervo. Foi quando descobri que elas se proliferaram pelo mundo e passei a enriquecer minha coleção com cores e modelos que ainda não conhecia.
Concluo, definitivamente, que não tenho saudades da infância por causa das Fofoletes. Meu amor por elas é um amor adulto mesmo, um presente que me dei indiretamente ao tentar presentear minhas filhas com as pequeninas.