28.9.20

Fofoletes em contos de fadas

Era uma vez seis fadinhas de roupas e cabelos coloridos asinhas brilhantes e transparentes, que viviam pelo mundo dos sonhos de crianças e adultos. Juntinhas e felizes, elas faziam tudo o que podiam para melhorar a vida das pessoas, mas percebiam que quando se afastavam um pouco eram novamente chamadas, porque os humanos não conseguiam resolver seus problemas e requisitavam a ajuda divina para tudo. Foi assim, após muita conversa com outros seres elementais da terra das fadas, que elas decidiram permanecer entre os seres humanos para sempre. Só precisavam achar uma forma de concretizar essa decisão.
Um dia, passando pelos jardins de uma casa, perceberam que havia uns seres humanos crianças brincando com umas réplicas pequenas deles mesmos. Não sabiam o que era aquilo, por isso ficaram por perto, atrás de umas violetas, para ouvir alguma explicação. Uma das crianças então disse: "Queria tanto ter uma boneca pequena para servir de filhinha dessa aqui". As outras pegaram aqueles seres-réplicas dos pequenos humanos e concordaram que estava na hora de arrumarem umas bonecas menores.
As fadinhas se olharam e repetiram "bonecas!". Saíram dali para conversar com os amigos da terra da magia. "Para ajudar os humanos pequenos teremos que ser bonecas", disseram todas juntas. "Bonecas!!", repetiram duendes, gnomos e elfos que estavam por perto. "Sim, bonecas. Elas são uns seres humanos bem pequenos que não têm vida própria, mas ajudam os outros a fazerem coisas boas e despertar sentimentos como carinho e amor", explicaram as fadas já pensando de que forma iriam chegar até as crianças.
Ali perto, um mago estava acabando de criar umas caixinhas em formato de livros que serviriam para guardar pedras preciosas que ele sempre achava pelo caminho. As fadinhas se olharam e voaram até o mago, perguntando se ele poderia fazer seis caixinhas daquelas, bem coloridas, que servissem para elas ficarem deitadas lá dentro. Explicaram o motivo daquela encomenda e ele prontamente concordou. Na manhã seguinte, ao nascer do sol, entregou as caixinhas e as fadinhas se deitaram em cada uma. Pediram para o mago e demais seres elementais ajudarem a fechar as caixas e levar para o jardim onde tinham visto as crianças.
Assim, quando no meio da manhã as meninas foram brincar novamente com suas bonecas no quintal de casa, avistaram debaixo de uma árvore as seis caixinhas coloridas. Chamaram a mãe para ver, e ela achou que devia ser presente da vizinha, que tinha viajado cedo e sabia que uma das meninas estava de aniversário. Elas então abriram as caixinhas e ficaram encantadas, olhos arregalados, sorriso nos pequenos rostos, já mostrando as pequenas bonequinhas para as amigas que estavam por perto.
"Olha, são fadas", disse a mãe também fascinada pelas bonequinhas. "Assim estaremos todas protegidas", falou ao lembrar do significado das fadas no imaginário de crianças e adultos. As seis fadinhas rapidamente foram levadas para dentro de casa e passaram a fazer parte daquela família e do grupo de amigas das meninas.
As seis bonecas conservavam as roupas coloridas das fadas, asinhas de filó brilhante, touca furta-cor e lacinho dourado abaixo do pescoço. Foram chamadas pelas meninas de Fofoletes e continuaram dormindo em suas caixinhas-livro, de onde saiam todas as noites para reverem os amigos na terra da magia. E assim, passaram-se os anos.
As meninas cresceram e pararam de brincar de bonecas, mas a mãe delas resolveu guardar as fadinhas dentro do armário do seu quarto e sempre que podia abria as caixas e ajeitava as asas de filó, que ainda brilhavam com um restinho de purpurina.
"Isso é pó de pirlimpimpim", pensava a mãe ainda encantada com as bonequinhas e relembrando outras fadas dos contos que ouviu e leu desde a infância. As vezes chamava as filhas e mostrava as bonequinhas e todas ficavam ali, em cima da cama da mãe, conversando sobre magia e imaginação. De noite, bem tarde, depois que todos dormiam naquela casa, as fadinhas se sacudiam, abriam a tampa das caixinhas e voavam dentro do armário até acharem uma fresta para escapar e visitar os amigos. De manhã, a mãe sempre achava que via uns brilhos perto da janela do quarto e corria para verificar as fadinhas dentro do armário. Estavam lá, do mesmo jeito. Ela só estranhava as asas estarem de novo desarrumadas, mas ajeitava cada uma delicadamente, sorria para elas e sentia que elas sorriam de volta. Nunca contou isso para ninguém, mas, ao confirmar mais algumas manhãs que havia uns brilhos perto da janela, e por consideração às pequeninas, passou a deixar a porta do armário um pouco aberta e continuou tratando as bonequinhas com o respeito que as fadas mereciam. Assim viveram felizes para sempre!
 
Ficha técnica:
Fofolete Fadas: seis bonequinhas de roupas coloridas em tons neon - azul, verde, pink, alaranjada (meio pêssego), amarela e roxa - asas de filó em três camadas coloridas e purpurinadas, touca furta-cor com acabamento em fio dourado, laço dourado no pescoço. A amarela, a pink e a azul têm a "pele" mais bronzeada; as outras são mais claras - a verde, a roxa e a pêssego. Há duas loiras (a azul e a roxa); duas castanhas (a amarela e a pink) e duas com cabelos vermelhos (a verde e a pêssego).
Vêm em caixas-livro personalizadas - com uma foto de cada boneca no topo -, um pouco maiores que as tradicionais "caixas de fósforo" das Fofoletes anteriores, e não têm a logomarca da Estrela na etiqueta "made in China" costurada na roupinha - além delas, somente as Fofoletes Flores vêm sem a logomarca. Nas caixas, constam como produtos importados e com distribuição exclusiva da Manufatura de Brinquedos Estrela S.A.
Foram lançadas em 2004 e dois anos depois distribuídas como brindes em ovos de Páscoa pelo Carrefour. São definidas nas caixinhas como "6 fadinhas diferentes pra você colecionar, brincar ou dar de presente". "Com asinhas delicadas e brilhantes, elas saem dos contos de fadas para ficar pertinho de você", destacam ainda.






Um comentário:

Fico muito feliz com seu interesse por este blog e seu conteúdo. Fofolete também é cultura :)