Essa não é a primeira vez, e não deve ser a última, que encontro uma foto minha zanzando pela internet em domínio alheio. Agora, no entanto, só estava na internet porque estava à venda, estampando uma série de cofrinhos com tampa cor-de-rosa. A pessoa que comercializa os cofrinhos, no site Shopee, me informou que compra as peças em uma feira em São Paulo, sempre em quantidade, e acha que devem ser sobra de algum aniversário de criança, em que teriam servido de brinde aos convidados.
A foto foi tirada por mim em 2014, reunindo as oito Fofoletes da coleção Bailarinas, para registrar que finalmente havia conseguido a bonequinha de roupa roxa que desde 2008 estava tentando comprar. Por causa de outro caso de foto sem identificação, que ganhou várias publicações na internet, passei a assinar toda foto que fiz, como a das Bailarinas, mas isso não significou nada. Qualquer pessoa que conhece processos de edição básica de imagens faz uma limpeza de assinatura ou qualquer sinal de identificação.
A foto foi reproduzida em papel sulfite em baixíssima qualidade. As cópias então foram coladas em torno desses cofres de plástico que são vendidos no atacado pela internet ou em lojas de produtos para festas. É um brinde muito usado em aniversário de criança e, analisando pelo raciocínio da ministra bolsonarista Damares - meninos vestem azul e meninas vestem rosa -, deve ter sido distribuído em festinha de uma menina. Conheço poucos homens que gostam de Fofoletes.
Ah, decido aqui que devo ficar feliz com este tipo de ocorrência, afinal pra isso servem os brinquedos: alegrar crianças e adultos, ter uma utilidade como objeto ou como reprodução do objeto! E devo ficar feliz também por minhas fotos estarem atraindo a atenção de algumas pessoas. Estou até pensando em registrar as duas fotos com NFT, quem sabe assim pelo menos ganho dinheiro com tantas reproduções pela web.
A foto foi tirada por mim em 2014, reunindo as oito Fofoletes da coleção Bailarinas, para registrar que finalmente havia conseguido a bonequinha de roupa roxa que desde 2008 estava tentando comprar. Por causa de outro caso de foto sem identificação, que ganhou várias publicações na internet, passei a assinar toda foto que fiz, como a das Bailarinas, mas isso não significou nada. Qualquer pessoa que conhece processos de edição básica de imagens faz uma limpeza de assinatura ou qualquer sinal de identificação.
A foto foi reproduzida em papel sulfite em baixíssima qualidade. As cópias então foram coladas em torno desses cofres de plástico que são vendidos no atacado pela internet ou em lojas de produtos para festas. É um brinde muito usado em aniversário de criança e, analisando pelo raciocínio da ministra bolsonarista Damares - meninos vestem azul e meninas vestem rosa -, deve ter sido distribuído em festinha de uma menina. Conheço poucos homens que gostam de Fofoletes.
Ah, decido aqui que devo ficar feliz com este tipo de ocorrência, afinal pra isso servem os brinquedos: alegrar crianças e adultos, ter uma utilidade como objeto ou como reprodução do objeto! E devo ficar feliz também por minhas fotos estarem atraindo a atenção de algumas pessoas. Estou até pensando em registrar as duas fotos com NFT, quem sabe assim pelo menos ganho dinheiro com tantas reproduções pela web.
Mais sobre fotos usadas sem crédito:
- Fofolete Bailarina, coleção completa
- Fofoletes: uma foto que fez (faz) sucesso na web
- Fofoletes Cores - Ano 1999
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Foto usada para ilustrar o cofre |
Foto bastante usada como exemplo de Fofoletes |