Por que você coleciona Fofoletes? Diante da pergunta de uma colega de trabalho que ficou surpresa ao saber que tenho tantas bonequinhas, revirei os olhos para as alturas e só consegui dizer: Porque eu gosto, ué!!! Confesso, no entanto, que naquele momento específico cheguei a me questionar também sobre o motivo, ou os motivos, que me faziam colecionar Fofoletes. O que aqueles pequenos objetos poderiam acrescentar ao meu dia a dia, ou o que eram aquelas bonequinhas dentro do armário?
Para o custo da coleção eu já havia arrumado uma desculpa, porque comprei aos poucos: comecei a comprar para minhas filhas, que nunca gostaram das bonecas - elas "só ficam paradas, de braços abertos", diziam sobre as Fofoletes -, mas continuei comprando cada coleção quando era lançada, na esperança de as duas um dia optarem pela Fofoletes no lugar de Tamagochis, Pollys e Barbies. Fui guardando as pequeninas e vez ou outra abria o armário e as inúmeras caixinhas só para "dar uma olhadinha".
E cada vez que fazia isso confirmava que gostava muito de brinquedos pequenos e em quantidade. Por quê? Porque sim, diria uma criança. Procuro não fazer análise psicológica ou estudo linguístico sobre significado e significante das bonecas, mas reafirmo que colecionar as Fofoletes me agrada e me faz lembrar o quanto gosto de bonecas. Da infância recordo que tive um boneco, com uns 40cm de altura; uma boneca menor e outra que devia ter uns 15cm de tamanho, para quem costurei um guarda-roupa completo. Ela tinha os bracinhos ligados por elástico dentro do tórax e a cabeça era removível. Para mim, pequena costureira, eram recursos que permitiam fazer blusas fechadas: tirava a cabeça e levantava os braços para vestir a bonequinha. Me arrependo de não ter guardado. Eu tinha também muitas bonecas de papel, que conseguia reproduzir e criar roupas variadas. Gostava realmente de brincar com bonecas, dar um sentido para aquele objeto com corpo, pernas e braços.
Toda essa vivência, ou não vivência, se reflete hoje no fato de eu colecionar bonequinhas. A grande maioria é Fofolete, mas tenho umas Pollys, Kellys, Paulinhas e outras pequeninas de no máximo 10 cm. O que eu faço com elas, se realmente não brinco mais como uma criança brincaria? Crio cenários e tiro fotos. Recentemente comprei uma boneca Akemi, de 37cm, para fazer roupas. É um passatempo apenas, sem necessidade de elaboração psicoemocional para isso. E assim prossigo na coleção, já sem adquirir novos exemplares, pois as Fofoletes não são mais fabricadas desde 2015 e eu tenho todas que gostaria de ter.
Então, se a colega hoje me perguntar de novo por que eu coleciono Fofoletes, vou responder com um sorriso aberto: porque elas me divertem muito e me lembram como a infância é uma fase feliz! Não me custa nada, pois já estão pagas há anos; não ocupam espaço no meu dia a dia e não exigem cuidados muito especiais. Basta deixá-las longe da luz direta e da poeira, deixar pegar um arzinho nas épocas mais úmidas e tirar muitas fotos para fazer valer a brincadeira.
Para o custo da coleção eu já havia arrumado uma desculpa, porque comprei aos poucos: comecei a comprar para minhas filhas, que nunca gostaram das bonecas - elas "só ficam paradas, de braços abertos", diziam sobre as Fofoletes -, mas continuei comprando cada coleção quando era lançada, na esperança de as duas um dia optarem pela Fofoletes no lugar de Tamagochis, Pollys e Barbies. Fui guardando as pequeninas e vez ou outra abria o armário e as inúmeras caixinhas só para "dar uma olhadinha".
E cada vez que fazia isso confirmava que gostava muito de brinquedos pequenos e em quantidade. Por quê? Porque sim, diria uma criança. Procuro não fazer análise psicológica ou estudo linguístico sobre significado e significante das bonecas, mas reafirmo que colecionar as Fofoletes me agrada e me faz lembrar o quanto gosto de bonecas. Da infância recordo que tive um boneco, com uns 40cm de altura; uma boneca menor e outra que devia ter uns 15cm de tamanho, para quem costurei um guarda-roupa completo. Ela tinha os bracinhos ligados por elástico dentro do tórax e a cabeça era removível. Para mim, pequena costureira, eram recursos que permitiam fazer blusas fechadas: tirava a cabeça e levantava os braços para vestir a bonequinha. Me arrependo de não ter guardado. Eu tinha também muitas bonecas de papel, que conseguia reproduzir e criar roupas variadas. Gostava realmente de brincar com bonecas, dar um sentido para aquele objeto com corpo, pernas e braços.
Toda essa vivência, ou não vivência, se reflete hoje no fato de eu colecionar bonequinhas. A grande maioria é Fofolete, mas tenho umas Pollys, Kellys, Paulinhas e outras pequeninas de no máximo 10 cm. O que eu faço com elas, se realmente não brinco mais como uma criança brincaria? Crio cenários e tiro fotos. Recentemente comprei uma boneca Akemi, de 37cm, para fazer roupas. É um passatempo apenas, sem necessidade de elaboração psicoemocional para isso. E assim prossigo na coleção, já sem adquirir novos exemplares, pois as Fofoletes não são mais fabricadas desde 2015 e eu tenho todas que gostaria de ter.
Então, se a colega hoje me perguntar de novo por que eu coleciono Fofoletes, vou responder com um sorriso aberto: porque elas me divertem muito e me lembram como a infância é uma fase feliz! Não me custa nada, pois já estão pagas há anos; não ocupam espaço no meu dia a dia e não exigem cuidados muito especiais. Basta deixá-las longe da luz direta e da poeira, deixar pegar um arzinho nas épocas mais úmidas e tirar muitas fotos para fazer valer a brincadeira.
Curiosidades sobre a coleção:
- Como fazer do colecionismo um hobby divertido
- Fofoletes: há mais de 40 anos fabricadas no Brasil
- Fofoletes: 40 anos de uma bonequinha no Brasil
- Fofoletes: quatro anos de um blog só para elas
- Fofoletes - história de uma coleção!
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Fico muito feliz com seu interesse por este blog e seu conteúdo. Fofolete também é cultura :)